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Paisagens potiguares são objeto de estudo em aulas de campo de Geografia III

22/01/2013 - Vários municípios integram o roteiro das viagens com alunos do Técnico Integrado

Observar, descrever e analisar as paisagens potiguares, identificando a relação existente entre os recursos naturais e a dinâmica da sociedade. Esse é um dos objetivos das aulas de campo realizadas na disciplina de Geografia III dos Cursos Técnicos Integrados do IFRN, Campus Natal Central, ministrada pelo professor Francisco Ednardo.

De 21 de dezembro para cá, já foram realizadas três aulas de campo com as turmas do 3º ano de Mecânica, Eletrotécnica e Edificações, percorrendo os municípios de Caicó, Mossoró e Areia Branca. A atividade prossegue hoje e amanhã (22 e 23/01), com a turma de Edificações – tarde, com destino às cidades de Martins e Portalegre.

Além do prof. Ednardo, a aula de campo dessa semana conta com a participação do Prof. Flávio Gutenberg de Oliveira, que ministra a disciplina de Topografia. Visitas ao Açude Gargalheiras, em Acari, à Cerâmica do Gato, em Assu, e à Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, em Itajá, são atividades previstas para essa aula, que também terá entrevistas com moradores da cidade de Portalegre.

Para o prof. Ednardo, as aulas de campo se constituem num recurso didático para o ensino aprendizagem dos estudantes dos mais distintos níveis de ensino. Nelas existe a possibilidade de interação direta entre os estudantes e diferentes paisagens, possibilitando assim, além de um contato direto com a realidade estudada, a construção de conhecimento pautada em diferentes vivências.

Segundo ele, a atividade também possibilita analisar os principais impactos sociais e ambientais decorrentes da implementação das atividades econômicas no território potiguar. “Por meio das aulas de campo é possível problematizar fenômenos, fatos e situações significativas e relevantes para compreendermos o mundo. A ideia de construir uma experiência socioespacial, por meio da aula de campo, é fundamental porque possibilita uma leitura e interpretação acurada das relações estabelecidas entre sociedade e natureza”, argumenta.

 

 

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